A deputada Patrícia Saboya (PDT) destacou, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa, ontem, o Dia Nacional da Adoção que estava sendo comemorado naquele dia. A parlamentar salientou alguns progressos no processo de adoção, contudo afirma que ainda há muito para avançar. Conforme a pedetista, a maioria das crianças que estão em abrigos, é porque as famílias não têm condições financeiras para criá-las.
Por conta disso, Patrícia Saboya disse ter lançado um desafio ao governador Cid Gomes de fazer um levantamento do número de crianças que estão nos abrigos por situação de pobreza e a partir daí, colocar suas famílias nos programas de moradia e de transferência de renda do Governo. "Assim devolveríamos às famílias quase 70% das crianças que hoje esperam um pai e uma mãe", calcula.
Segundo a deputada, alguns desses pais visitam os filhos, demonstrando interesse em tê-los próximos, mas a falta de condições financeiras não permitem que eles voltem ao lar. Uma pequena ação do Governo estadual não apenas devolverá as crianças às famílias, como, também, esvaziará os abrigos.
Ela destaca que alguns avanços já foram conquistados. Em 2009, lembra, foi aprovada uma Lei Federal estabelecendo um cadastro único tanto para as crianças que estão aptas a serem adotadas quanto para os interessados em adotar. Outro passo positivo, cita, foi a diminuição dos prazos processuais.
Cadastro
Por outro lado a deputada lamenta o fato de que das 80 mil crianças que moram em abrigos, apenas 10%, 8 mil, estão cadastradas, ou seja, podem ser adotadas. Enquanto isso, destaca, 22 mil pessoas esperam numa fila para se tornarem pais.
Patrícia Saboya adverte para discriminação pelo fato de 90% dos interessados em adotar uma criança preferem meninas, com menos de dois anos e brancas. "Esse é um dado relevante, expressivo e preocupante, mostra que a sociedade não está madura o suficiente tratar de uma questão tão sensível", observa, acrescentando que adotar uma criança é um gesto de amor. E como a mulher e o homem não têm o direito de escolher se vai ter um filho homem ou mulher, justo que a adoção não condicione a preferência por sexo, idade e cor enfatizou o parlamentar.
O deputado Heitor Férrer (PDT) acredita haver um desequilíbrio na sociedade quando as pessoas perdem seus filhos por conta da pobreza. "Saber que há pais apartados de seus filhos é terrível quando temos instrumentos e arrecadação suficientes para mudar isso", ressaltou, destacando a solução encontrada para que o Governo do Estado faça a sua parte.
Enquanto o deputado Júlio César Filho (PTN) defendeu a necessidade de mais incentivo à adoção no País, o deputado Carlomano Marques (PMDB) avaliou que a questão é muito complexa, pois mexe com a emoção das pessoas. "Adoção não é para qualquer um, mas precisamos cuidar das crianças e evitar as violências sociais contra elas", defendeu.
Por conta disso, Patrícia Saboya disse ter lançado um desafio ao governador Cid Gomes de fazer um levantamento do número de crianças que estão nos abrigos por situação de pobreza e a partir daí, colocar suas famílias nos programas de moradia e de transferência de renda do Governo. "Assim devolveríamos às famílias quase 70% das crianças que hoje esperam um pai e uma mãe", calcula.
Segundo a deputada, alguns desses pais visitam os filhos, demonstrando interesse em tê-los próximos, mas a falta de condições financeiras não permitem que eles voltem ao lar. Uma pequena ação do Governo estadual não apenas devolverá as crianças às famílias, como, também, esvaziará os abrigos.
Ela destaca que alguns avanços já foram conquistados. Em 2009, lembra, foi aprovada uma Lei Federal estabelecendo um cadastro único tanto para as crianças que estão aptas a serem adotadas quanto para os interessados em adotar. Outro passo positivo, cita, foi a diminuição dos prazos processuais.
Cadastro
Por outro lado a deputada lamenta o fato de que das 80 mil crianças que moram em abrigos, apenas 10%, 8 mil, estão cadastradas, ou seja, podem ser adotadas. Enquanto isso, destaca, 22 mil pessoas esperam numa fila para se tornarem pais.
Patrícia Saboya adverte para discriminação pelo fato de 90% dos interessados em adotar uma criança preferem meninas, com menos de dois anos e brancas. "Esse é um dado relevante, expressivo e preocupante, mostra que a sociedade não está madura o suficiente tratar de uma questão tão sensível", observa, acrescentando que adotar uma criança é um gesto de amor. E como a mulher e o homem não têm o direito de escolher se vai ter um filho homem ou mulher, justo que a adoção não condicione a preferência por sexo, idade e cor enfatizou o parlamentar.
O deputado Heitor Férrer (PDT) acredita haver um desequilíbrio na sociedade quando as pessoas perdem seus filhos por conta da pobreza. "Saber que há pais apartados de seus filhos é terrível quando temos instrumentos e arrecadação suficientes para mudar isso", ressaltou, destacando a solução encontrada para que o Governo do Estado faça a sua parte.
Enquanto o deputado Júlio César Filho (PTN) defendeu a necessidade de mais incentivo à adoção no País, o deputado Carlomano Marques (PMDB) avaliou que a questão é muito complexa, pois mexe com a emoção das pessoas. "Adoção não é para qualquer um, mas precisamos cuidar das crianças e evitar as violências sociais contra elas", defendeu.
Fonte: diariodonordeste.globo.com
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