À medida que a fome, a pobreza e o desemprego somam e seguem no Algarve, a igreja e as instituições de solidariedade – que por enquanto têm evitado situações mais dramáticas – estão a atingir o limite das suas capacidades de ajuda aos mais carenciados. Em entrevista ao JA, o padre algarvio Mário de Sousa revela-se muito preocupado com a dimensão que a crise está a tomar numa região que vive do turismo, com muitos empregos sazonais, e que nesta altura apresenta a maior taxa de desemprego do país, com cerca de 30 mil pessoas sem trabalho.
Fome, pobreza e desemprego estiveram presentes nas mensagens dos padres da diocese do Algarve durante esta Páscoa, mostrando-se “extremamente preocupados” com o desenrolar da crise económica que “está a fazer vítimas e a colocar no desespero milhares de pessoas” na região algarvia.
Em declarações esta semana ao JA, o pároco da Igreja Matriz de Portimão revela que “há cada vez mais pedidos de ajuda”, mas “a paróquia já chegou ao limite das suas capacidades de ajuda aos mais carenciados”.
“Os pedidos de apoio surgem diariamente, com muitas famílias a entrar em desespero por causa dos empréstimos que não conseguem pagar e vários casais a passar fome porque caíram ambos no desemprego”, conta Mário de Sousa…
Fonte: jornaldoalgarve
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