domingo, 9 de outubro de 2011

Lula E Ex-Presidente De Gana Ganham Prémio Por Combate À Fome



Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e John Kufuor, de Gana, na África, foram escolhidos para receber o prêmio World Food Prise, por desenvolver políticas públicas de combate à fome e à miséria em seus países. O World Watch Institute, dos Estados Unidos, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), instituiu o prêmio há 17 anos.
O World Food Prise é concedido a pessoas que se dedicaram a implementar políticas públicas de combate à pobreza e de segurança alimentar. Ainda neste mês, o prêmio será entregue aos ex-presidentes. A escolha de Lula e Kufuor foi anunciada nesta sexta-feira em Washington.
O presidente da organização que instituiu o prêmio, Kenneth M.Quinn, disse que a instituição reconhece a "importância dos líderes políticos na luta global contra a fome". Segundo ele, tanto Lula quanto Kufuo devem ser exemplo para líderes no mundo.
De acordo com Quinn, as políticas executadas por Lula permitiram que 93% das crianças e 82% dos adultos tenham condições de fazer três refeições por dia. No caso de Gana, Kufuor foi capaz de reduzir à metade o número de pessoas que passavam fome no país.
O secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Tom Vilsack, enfatizou a necessidade de manter os esforços na execução de medidas de segurança alimentar no mundo. Segundo ele, esse não é um tema apenas econômico e político, mas também uma "questão moral".

Fonte: noticias.terra

FPWORLD

Queríamos pedir desculpa por não atualizarmos o blog, durante tanto tempo.
Devido às férias de Verão a Equipa FPworld não se pode encontrar para gerir o blog.
Vamos tentar atualiza-lo mais vezes
As nossas sinceras desculpas.

Equipa FPworld

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Portugal Em Campanha Enquanto Número De Pobres Aumenta




"Os candidatos falam de pobreza, mas tenho sérias dúvidas de que proponham as medidas mais adequadas para a promoção de uma verdadeira inclusão social", afirma ao jornal espanhol a economista Isabel Jonet, a líder de uma organização que, entre os 240 bancos alimentares existentes na Europa, é considerada pela associação europeia deste tipo de organismos como "o banco modelo, por ser o mais eficiente e por recolher mais e ter uma maior harmonia nas fontes de abastecimento".
O BA apoia 1980 instituições de solidariedade social e ano passado mais 17,35% de pessoas que em 2009. Este aumento, que reflecte o agravamento da crise social que começou em 2007 com o aumento dos juros do crédito à habitação. "São os novos pobres, que praticamente usam todos os seus rendimentos para pagar créditos", diz Jonet ao El País, explicando que a situação se agravou a partir de 2009 com o aumento do desemprego e da probreza conjuntural: "São pessoas que não podem fazer face a créditos nem às necessidades da família. Trabalhadores pobres e desempregados."
O INE diz que há cerca de dois milhões de pessoas abaixo do limiar a pobreza. Metade é composta por idosos com mais de 70 anos, que recebem pensões de 280 euros e fazem parte da pobreza estrutural. "Uma pesada carga para o governo que sai, socialista, ainda que a pobreza estrutural neste país tenha uma trajectória tão dilatada que comprometa também quem ocupou o poder anteriormente", escreve o correspondente do diário espanhol em Portugal, dando conta da última sondagem do jornal luso Público e da TVI, segundo a qual o PSD está em vantagem sobre o PS e poderá vir a formar governo maioritário com o CDS.
Apesar dos efeitos negativos, Isabel Jonet considera que "não havia outra alternativa" ao plano de austeridade imposto pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu, em troca do resgate financeiro de 78 mil milhões de euros. "Vai ter um custo social muito elevado. Vai castigar todos e os mais pobres também. Mas vai injectar na sociedade portuguesa a noção de que é necessário um esforço individual. As pessoas estavam acostumadas a que o Estado e a União Europeia acabassem por resolver [os problemas] e não assumiam as suas próprias responsabilidades", salienta a presidente do BA, admitindo que o organismo que dirige terá "menos produtos para distribuir" e que terá de ser "mais inovador para ajudar as instituições a serem mais eficientes".

Fonte: dn.pt

terça-feira, 7 de junho de 2011

Números Que Apontam 2 Crianças Pobres Em Cada 5 Não Podem Ser Reais

Amadora, 31 maio (Lusa) - O presidente do Instituto da Segurança Social considerou hoje que os números que apontam para duas em cada cinco crianças viverem situação de pobreza não correspondem aos valores reais e mostrou-se "surpreendido" com esses valores.
Segundo avançou o jornal Público na edição de segunda-feira, citando um estudo encomendado pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, duas em cada cinco crianças vivem em situação de pobreza, ou seja, 40 por cento.
Segundo o jornal, os critérios do estudo desenvolvido pela equipa de investigadores do Instituto Superior de Economia e Gestão, da Universidade Técnica de Lisboa, não compreendem somente a condição financeira das crianças, mas também as condições de vida e o bem-estar, critérios que evidenciam a situação de "privação" dos menores.

Fonte:google

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Brasil Sem Miséria Quer Retirar 16 Milhões Da Extrema Pobreza


O Plano Brasil sem Miséria, que a presidenta Dilma Rousseff lança hoje (2), após seis meses no cargo, tem como uma das principais metas retirar 16 milhões de pessoas da extrema pobreza até 2014. A elevação da renda familiar per capita das famílias que vivem com até R$ 70 por mês, a ampliação do acesso aos serviços públicos, às ações de cidadania e às oportunidades geradas por políticas e projetos públicos são outros objetivos.
O programa será apresentado pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e pela secretária extraordinária de Erradicação da Pobreza, Ana Fonseca. O evento contará com a presença de ministros, secretários, parlamentares, governadores, representantes da sociedade civil e de diversas entidades.
Nas últimas semanas, Tereza Campello promoveu encontros com governadores de diversos estados e representantes de movimentos sociais para discutir as ações do plano. Na última reunião, feita ontem (1º), o programa foi apresentado aos parlamentares da base aliada.
O Plano Brasil sem Miséria terá como foco capacitar as pessoas para que possam ter seu próprio sustento. O governo nega que o programa tenha a finalidade de corrigir falhas no Bolsa Família, maior programa de transferência de renda governamental, iniciado na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Cadastro Único, que contém as informações sobre 20 milhões de famílias brasileiras beneficiadas por programas sociais, será a principal ferramenta do plano. De acordo com a ministra, o cadastro único não é apenas do Programa Bolsa Família: com o aprimoramento do sistema, ele tornou-se uma ferramenta de planejamento do governo federal para um conjunto de ações.
Em todo o Brasil, 16,2 milhões de pessoas vivem na miséria, o equivalente a 8,5 % da população. A maioria dos brasileiros em situação de extrema pobreza é negra ou parda. Além disso, o Maranhão, o Piauí e Alagoas são os estados com os maiores percentuais de pessoas em situação de extrema pobreza.
Na Região Nordeste estão quase 60% dos extremamente pobres (9,61 milhões de pessoas). Em seguida, vem o Sudeste, com 2,7 milhões. O Norte tem 2,65 milhões de miseráveis, enquanto o Sul registra 715 mil. O Centro-Oeste contabiliza 557 mil pessoas em situação de extrema pobreza.
Entre os extremamente pobres, 46,7% vivem no campo, que responde por apenas 15,6% da população brasileira. De cada quatro moradores da zona rural, um encontra-se na miséria. As cidades, onde moram 84,4% da população total, concentram 53,3% dos miseráveis.
A miséria atinge mulheres e homens da mesma forma: 50,5% contra 49,5% respectivamente. No entanto, na área urbana, a presença de mulheres que vivem em condições extremas de pobreza é maior, enquanto os homens são maioria no campo.
Além da renda baixa, a parcela da população em extrema pobreza não tem acesso a serviços públicos, como água encanada, coleta de esgoto e energia elétrica. Estima-se, por exemplo, que mais de 300 mil casas não estão ligadas à rede de energia elétrica.

Fonte: pernambuco.com

sábado, 4 de junho de 2011

ONG Alerta Para Aumento Da Fome Em África



A organização não-governamental (ONG) britânica Oxfam advertiu que décadas de progresso contra a fome na África estão sendo revertidas pelo aumento no preço dos alimentos, secas e políticas agrárias "desleais". Um novo relatório da Oxfam foi divulgado hoje, um dia após a polícia do Quênia ter dispersado dezenas de manifestantes que tentavam realizar uma vigília noturna para protestar contra a elevação dos preços dos alimentos.
A ONG diz em seu relatório "Produzindo um futuro melhor" que "mais protestos e distúrbios são quase inevitáveis, a menos que governos ajam para garantir que as pessoas tenham o suficiente para comer. Em muitos países africanos os preços já estão em um recorde histórico de alta e mesmo gêneros de primeira necessidade estão fora do alcance de muitas pessoas".
Ontem, policiais quenianos com cassetetes dispersaram manifestantes que estavam na rua onde ficam os escritórios do primeiro-ministro e do presidente do país. Dinah Awuor Agar, presidente do grupo de trabalhadores com baixos salários conhecido como Parlamento do Povo, disse que o protesto era contra a elevação do custo de vida, uma questão que já provocou protestos em outros países africanos.
O primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, pediu paciência aos manifestantes e disse que o governo trabalha para resolver o assunto. "Nós sabemos os problemas que a economia do país está sofrendo. Nós sabemos que nosso povo enfrenta a fome", afirmou Odinga durante um discurso hoje. O presidente do país, Mwai Kibaki, também garantiu que o governo trabalha para reduzir o custo de vida.
A Oxfam afirma que nações ricas, corporações multinacionais e elites locais estão tomando terras necessárias para a produção de comida. A pesquisa da ONG prevê que os preços dos alimentos dobrem nos próximos 20 anos. As informações são da Associated Press.

Fonte: parana-online.com.br

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Prepare-se: Preço Dos Alimentos Base Vai Duplicar



O preço médio dos alimentos-base vai duplicar nos próximos 20 anos, alertou a organização não-governamental Oxfam, no lançamento de uma campanha para combater a fome a nível global, patrocinada pelo ex-presidente brasileiro Lula da Silva.
«O sistema alimentar tem de ser reformado para podermos ultrapassar os desafios crescentes das alterações climáticas, escalada do preço dos alimentos e falta de terras, água e energia. Temos de remeter a fome para a história», afirmou a presidente da Oxfam, Barbara Stocking, no lançamento da campanha e do relatório «Crescendo para um Futuro Melhor», e citada pela Lusa.
Se não forem tomadas medidas urgentes, afirma o relatório, o preço dos alimentos-base como o trigo ou milho vai mais do que duplicar nas próximas duas décadas, fazendo disparar os casos de fome, que actualmente afecta mil milhões de pessoas em todo o mundo.
Os aumentos previstos variam entre os 120 e os 180% entre os diferentes alimentos-base, devido sobretudo às alterações climáticas, e deverão afectar principalmente os mais pobres, que gastam perto de 80% do seu rendimento em alimentação.
A Oxfam defende que os progressos contínuos no combate à fome nas últimas décadas estão agora em risco, com a capacidade de produção sem capacidade de acompanhar a procura de alimentos, que deverá crescer 70% até 2050.
«Estamos a caminhar sonambulamente em direcção a uma era de crise evitável», adiantou Barbara Stocking.
O relatório alerta para o caso da Índia, onde um crescimento acentuado da economia foi acompanhado de um aumento do número de pessoas com fome em 65 milhões de indivíduos, mais do que a população da França. Visa também os países ricos, que contribuem para agravar o problema com incentivos à produção de biocombustíveis, por exemplo à base de milho.
A Oxfam apelou ao primeiro-ministro britânico e outros líderes do G20 para acordarem novas regras para os mercados alimentares, aumentando a transparência e regulando os índices de futuros, acumulando reservas alimentares e pondo fim a políticas de biocombustíveis. Apela ainda a maior investimento nas pequenas produções agrícolas, que considera a maior oportunidade actual para expandir a produção alimentar.

Fonte: .agenciafinanceira.iol.pt

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